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Conhecendo o pólen de bananeira

  • Foto do escritor: Grupo de Estudos da Bananeira
    Grupo de Estudos da Bananeira
  • 12 de abr. de 2017
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de out. de 2018


O armazenamento do grão de pólen para uso nos programas de melhoramento é requerido por várias situações, como a correção da não coincidência de florações, o intercâmbio com outros países ou outras regiões do país ou apenas para ser utilizado em cultivares de floração tardia. Neste caso, é recomendável testar sua viabilidade, antes, durante e após sua utilização (EINHARDT et al., 2006).


Segundo Dafni (1992), a avaliação da viabilidade dos grãos de pólen é o primeiro passo para se verificarem as chances que ele tem de germinar no estigma da flor, o que é crucial à fertilização.

Fonte: Luiz A S Santana
Fonte: Luiz A S Santana

A viabilidade polínica pode ser determinada por meio de um grande número de técnicas, sendo a mais utilizada a germinação in vitro chamada de método direto (DAFNI, 1992; KEARNS e INOUYE, 1993; SOARES et al., 2008).


Esse método consiste em pôr a germinar uma pequena amostra, em meio apropriado, e observar em microscópio, depois de determinado período, o número de grãos de pólen que emitem tubo polínico (GALLETTA, 1983).


Segundo Souza et al. (2002), a viabilidade e a germinação do tubo polínico constituem fatores importantes para o melhoramento de plantas, pois cada grão de pólen leva consigo os materiais genéticos resultantes da recombinação.


O cruzamento permite a transmissão às próximas gerações de genes altamente diversificados e promove a diversidade genética por diferentes combinações dos alelos durante a meiose.

Para aprofundar o conhecimento sobre pólen, a Bióloga e mestranda Taise P. Santos, realizou uma apresentação sobre as características do pólen da bananeira, e também apresentou o artigo "Conservação de grãos de pólen de mamoeira a baixas temperaturas, (2012)" para a busca de maiores conhecimentos da técnica utilizada para aplicabilidade na cultura da bananeira, sendo o tema bem discutido com os integrantes do GEB.


Clique aqui pra ler o artigo na íntegra.

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REFERÊNCIAS:

  • DAFNI A. Pollination ecology: a practical approach. New York, Oxford University Press. 250p, 1992

  • EINHSRDT, P. M., CORREA, E. R. & RASEIRA, M. C. B., Comparação entre métodos para testar a viabilidade de pólen de pessegueiro. Revista Brasileira de Fruticultura, 28:5-7. 2006.

  • GALLETTA, G. J.. (198 Pollen and seed management. In: Moore JN & Janick J (Eds.) Methods in fruit breeding. Indiana, Purdue University Press. p.23-47. 1983.

  • KEARNS, C. A. & INOUYE, D. W.. (1993) Techniques for pollination biologists. Niwot, University Press of Colorado. 583p.        

  • SOARES, T. L., SILVA, S. O., COSTA, M. A. P. C., SEREJO, J. A. S., SOUZA, A. S., LINO, L. S. M., SOUZA, E. H. & JESUS, O. N.. (2008) In vitro germination and viability of pollen grains of banana diploids. Crop Breending and Applied Biotechnology, 8:111-118

  • SOUZA, M. M., PEREIRA, T. N. S. & MARTINS, E. R (2002) Microsporogênese e microgametogênese associadas ao tamanho do botão floral e da antera e viabilidade polínica em maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa O. Deg.). Ciência e Agrotecnologia, 26:1209-1217.


Autora: Taise P. Santos.


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