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Criopreservação e variação somaclonal em Musa

  • Foto do escritor: Grupo de Estudos da Bananeira
    Grupo de Estudos da Bananeira
  • 21 de nov. de 2018
  • 1 min de leitura

A criopreservação é um conjunto de técnicas que permite a conservação celular.


Atualmente, em programas de melhoramento genético, principalmente voltados para agricultura, muitos estudos a respeito desta técnica estão sendo desenvolvidos, pois esta é capaz de conservar diversas espécies e variedades em criobancos, e garantir a conservação a longo prazo de uma diversidade genética, o que é vital para a saúde e segurança alimentar e nutricional.


Mudas em tanques contendo Fusarium oxysporum f.sp. cubense. Fonte: Pedro Gonçalves.
Mudas em tanques contendo Fusarium oxysporum f.sp. cubense. Fonte: Pedro Gonçalves.

Nos últimos 20 anos, vários procedimentos novos na Criopreservação foram utilizados, todos tendo como base a técnica de vitrificação.


A vitrificação pode ser definida como a transição da água diretamente da fase líquida para uma fase amorfa ou vidro, evitando a formação de gelos cristalinos, que são letais para a célula, quando expostas a temperaturas ultra baixas (-196 ºC).


Saindo da esfera de conservação e entrando no melhoramento genético, faz-se necessário maior enfoque à variação soma clonal, que se refere à ocorrências de alterações genéticas induzidas pelo cultivo in vitro que dará origem a genótipos com características de interesse para o programa de melhoramento genético.


Ápices caulinares vitrificados em  gotículas de PVS 2. Fonte: Pedro Gonçalves.
Ápices caulinares vitrificados em gotículas de PVS 2. Fonte: Pedro Gonçalves.

Neste caso, tem-se por objetivo a geração de mutantes com resistência à murcha de Fusarium, doença causada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. cubense, causada na cultura da bananeira, que é a sua principal limitação fitossanitária.






Autor: Pedro César Gonçalves de Jesus A. Santos.


REFERÊNCIA


  • Panis, Bart. Cryopreservation of Musa germplasm: 2ºedição. Technical Guidelines, Montpellier, France, N. 9, p. 8-9 (F. Engelmann and E. Benson, eds). Bioversity International. 2009.


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