Diversidade genética em isolados de Mycosphaerella fijiensis
- Grupo de Estudos da Bananeira
- 2 de nov. de 2018
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A sigatoka-negra, causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis (fase anamórfica: Paracercospora fijiensis), foi detectada pela primeira vez no Brasil no início de 1998 nos municípios de Benjamin Constant e Tabatinga, no Estado do Amazonas, próximo às fronteiras do Brasil, Colômbia e Peru.

Compreender como as cultivares reage ao patógeno e caracterizar a variabilidade genética de isolados de duas regiões distantes e distintas é importante para determinar a virulência de M. fijiensis.
No presente estudo, a diversidade genética de 22 isolados de M. fijiensis foi avaliada por meio de marcadores de repetição simples (SSR), e sua virulência foi determinada após inoculação em três diferentes cultivares de bananeira.

Todos os 22 isolados causaram sintomas da doença nas cultivares Maçã e Prata Comum, 45 dias após a inoculação, e pelo menos dois grupos de virulência foram identificados para as cultivares Maçã e Prata Comum.
Para as cultivares D'Angola, dois grupos de virulência foram observados somente após 60 dias após a inoculação, e três dos isolados não eram virulentos.
Utilizando marcadores SSR, os isolados de duas diferentes regiões do Brasil foram colocados em dois grupos genéticos, ambos geneticamente distantes do isolado Mf 138, coletados em Letícia, Colômbia.
Não houve evidência de correlação entre os grupos de virulência e os grupos de diversidade genética.
Estes resultados demonstram a variabilidade na virulência entre isolados, medida pela severidade da sigatoka-negra nas cultivares analisada.
Para saber mais detalhes clique aqui e confira o artigo na íntegra.
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Referência:
SILVA, G. F.; SANTOS, V. S.; SOUSA, N. R.; HANADA, R. E.; GASPAROTTO, L. Virulence and genetic diversity among isolates of Mycosphaerella fijiensis in two regions of Brazil. Genetics and Molecular Research, v. 15, n. 2, p. 1-9, 2016. DOI: 10.4238/gmr.15027797
Autor: Yan M. Souza.
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