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Uso da solução de ácido giberélico em sementes de banana

  • Foto do escritor: Grupo de Estudos da Bananeira
    Grupo de Estudos da Bananeira
  • 8 de mai. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de out. de 2018


A bananicultura está entre as práticas agrícolas de maior expressão econômica e de elevado alcance sociais no Brasil (COSTA et al., 2017). O Brasil é um dos maiores produtores de banana do mundo, a quantidade exportada desta fruta é bastante modesta, sendo aproximadamente 98% da produção destinada ao comercio interno.


Figura 2. Excisão na tecnica de resgate de embrião de sementes de bananeira
Excisão na técnica de resgate de embrião de sementes de bananeira. Fonte: Taíse Rodrigues

O cultivo da banana no pais apresenta aspectos peculiares em relação à diversidade climática, uso de cultivares e à forma de comercialização (COSTA et al., 2017). Contudo sua produção pode ser restrita devido à presença de doenças e ao manejo inadequado da cultura, somadas às variações climáticas (COSTA et al., 2017).



Figura 3. Embrião de bananeira classificavo como normal
Embrião de bananeira. Fonte: Taíse Rodrigues

Os programas de melhoramento genético da bananeira utilizam estratégias para desenvolver genótipos produtivos, e resistentes a pragas e doenças (NEVES et al., 2001). Entre as estratégias utilizadas está o desenvolvimento de cultivares a partir de cruzamentos entre bananeiras comerciais (tri, tetraploides) e selvagens (diploides) (SILVA et al, 2013).

Esses cruzamentos dão origem a sementes que são destinadas ao resgate de embriões. A técnica de resgate de embrião de semente de bananeira tem como objetivo aumentar e melhorar a germinação de sementes, superar as barreiras físicas e fisiológicas das sementes, e obtenção de híbridos de qualidade (SILVA et al, 2013).


Figua 3.Placa petri com meio MS contendo embriões de sementes  de bananeira.
Placa de Petri com meio MS contendo embriões de sementes de bananeira. Fonte: Taise Rodrigues

O resgate de embriões consiste na excisão das sementes com o auxílio de um estereoscópio sobre um papel filtro estéril utilizando pinça e bisturi em câmara de fluxo laminar.


Os embriões são introduzidos em placas de Petri contendo meio de cultura MS (MURASHIGE e SKOOG, 1962) suplementado com 30 g.L -1 de sacarose e 2,6 g.L-1 de Phytagel com pH ajustado para 5,8 e autoclavado durante 20 min a 120 °C. As placas são incubadas em BODs sob condições de escuro e temperatura a 26 ± 2ºC até o desenvolvimento das plântulas.

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Referências

  • COSTA, A. F. S; COSTA, A. N; VENTURA, J. A; IMPORTÂNCIA DO PÓLO DE BANANA NO DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL NO ESPÍRITO SANTO.

  • Desenvolvimento sustentável. Desenvolvimento sustentável, Vitória-ES, 2017. Disponível em https://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/bitstream/item/257/1/artigo-7.pdf> Acesso em 08 de outubro de 2018.

  • NEVES, T. S.; SILVA, S. O.; OLIVEIRA, R. P. Resgate in vitro de embriões em genótipos diploides de bananeira. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 36, p. 285-290, 2001.

  • SILVA, S. O.; AMORIM, E. P.; SANTOS-SEREJO, J. A. S.; FERREIRA, C. F.; RODRIGUEZ, M. A. D. melhoramento genético de banana: estratégias e tecnologias disponíveis. Revista Brasileira deFruticultura, v.35.p919-931,2013.

  • MURASHIGE, T; SKOOG, F. A. Physiologia Plantarum, Copenhagen, v. 5, p. 473-497, 1962.


Autora: Taise Rodrigues.

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