Uso de LEDs na multiplicação in vitro de bananeira
- Grupo de Estudos da Bananeira
- 8 de out. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 17 de out. de 2018
A banana é a segunda fruta mais consumida no mundo, sendo o Brasil o quinto maior produtor mundial, com uma produção anual de aproximadamente 6,9 milhões de toneladas em uma área de 478 mil hectares (FAO, 2017).

Embora, a propagação in vitro seja a melhor opção e proporcione mudas sadias em pequeno espaço de tempo, comparado com a propagação no campo que é mais lenta, porém, o emprego de mudas produzidas por essa tecnologia é limitado devido ao alto custo de produção.
A energia elétrica é um dos principais componentes do custo de mudas produzidas em laboratórios de cultura de tecidos. Portanto, é necessário pesquisar fontes de luz eficientes e econômicas, como por exemplo, os diodos emissores de luz (LEDs), pois boa parte dos dos laboratórios de micropropagação utilizam lâmpadas fluorescentes, como fonte de luz artificial.
O uso dos LEDs na micropropagação de plantas tem evidenciado que além de proporcionarem significativa economia de energia elétrica.Os diodos emissores de luz (LEDs) são considerados a mais nova e promissora fonte de luz para o cultivo in vitro de plantas, por apresentarem uma longa lista de benefícios e afetarem positivamente o crescimento dos explantes.

O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso dos LEDs como fonte de luz alternativa às lâmpadas fluorescentes na multiplicação de três cultivares de bananeira.
A multiplicação das cultivares Grande Naine, FHIA 18 e Prata Anã foi realizada em meio MS (Murashige e Skoog) acrescido de 30 g L-1 de sacarose, 100 mg L-1 de mio-inositol, 7 g L-1 de ágar e 6 mg L-1 de BAP, por três subcultivos sucessivos de 30 dias, sob cinco fontes de luz (LEDs azuis-EDEB 3LA1 470 nm, LEDs verdes-EDET 3LA1 530 nm, LEDs vermelhos-EDER 3LA3 630 nm, lâmpadas fluorescentes Growlux e lâmpadas fluorescentes brancas), fotoperíodo de 16 horas, temperatura de 25 ± 2ºC e intensidade luminosa de 20 μmol m-2 s-1.
Utilizou-se delineamento inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 5×3 (fonte de luz × cultivar), com cinco repetições.Para as três cultivares de bananeira multiplicadas, observou-se que o número de brotações e folhas não foi influenciado pelo tipo de luz.
O maior número de brotações formado foi obtido com a cultivar Grande Naine (2,6 brotos/explante), não havendo diferença entre a cv. FHIA 18 e Prata Anã (1,4 e 1,3 brotos/explante).
Determinou-se significância entre os fatores cultivar e fonte de luz para o comprimento da brotação, sendo o maior comprimento obtido com ‘Prata Anã’ cultivadas sob os LEDs verdes.
Confira aqui o artigo completo.
Autora: Thaise Ramos.
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